Febre e convulsão febril
A febre é um quadro que traz grande preocupação e agonia para os pais.
A febre é um sintoma que representa um aviso do nosso organismo de que há um processo de defesa contra alguma agressão em andamento. É considerada febre uma temperatura maior que 37,7°C.
Muitas vezes os pais já medicam seus filhos até sem medirem a temperatura, apenas pelo fato de os pequenos estarem um pouco mais quentinhos. Muitos justificam o abuso da medicação pelo medo da convulsão febril.
Mas não há motivo para desespero. A febre nada mais é do que a tentativa de defesa do corpo contra algum agente infeccioso. Medicar precocemente com antitérmicos aborta a resposta natural do corpo contra o que está fazendo mal, podendo abrir espaço para a piora do quadro.
Uma criança febril pode ficar mais amuada, alimentar-se mal, tomar pouco líquido e, assim, ter uma interferência negativa na evolução de sua doença.
O ideal é dar suporte para a criança ficar confortável e, em casos de aumento expressivo da temperatura, iniciar a medicação.
A febre é apenas um indicativo de um processo em andamento e esse sim deve ser pesquisado, diagnosticado e tratado. Com a evolução e resolução desse quadro, a febre, juntamente com todos os outros sintomas, irá ceder.
Mas e a tão temida convulsão febril?
Trata-se de um tipo de convulsão generalizada que acontece durante um episódio de febre, com sintomas de perda da consciência, movimentação descontrolada nos braços e pernas, virada dos olhos para cima e dificuldade de respiração, que costuma durar poucos minutos e tem resolução espontânea. Ocorre sempre em crianças pequenas, de 6 meses a 6 anos de idade, associadas a alguma infecção, como resposta do cérebro desta criança à condição e à velocidade de elevação da temperatura corporal. É importante ressaltar que o quadro pode ocorrer com febre de qualquer magnitude, desde as mais baixinhas até as mais altas. Uma febre mais alta NÃO representa maior risco de convulsão febril, ok?
Mesmo falando e orientando pais e familiares sobre a crise de convulsão febril, os sintomas apresentados pela criança podem ser desesperadores para quem os presencia.
O que fazer durante a convulsão?
A primeira coisa é manter a calma, deitar a criança e apoiar sua cabeça numa superfície macia, virando a cabeça para o lado, para que a saliva ou alguma secreção saia pela boca naturalmente durante o ataque, e não obstrua a sua respiração. Se puder, peça a alguém ou você mesmo conte o tempo que durará a crise. Esta é uma importante informação para o médico.
Atenção: nada de tentar baixar a febre no momento da crise! Tentar dar remédio para febre pela boca da criança durante o ataque pode piorar a situação, causar engasgo ou aspiração, levando até a pneumonias.
Depois do término da crise, orienta-se ligar para o pediatra para avisar o ocorrido. Em casos de primeira convulsão febril ou quando não se conhece a causa da febre, recomenda-se a ida até o hospital para um exame médico detalhado, a fim de verificar o que causou a febre e tratar este foco o quanto antes.
O que pode acontecer com uma criança com convulsões febris?
Na maioria das vezes, NADA!!!! Apesar do que se aparenta, este tipo de crise é muito benigna, e a maioria absoluta dos pacientes acometidos não terá nenhuma lesão cerebral, retardo de desenvolvimento ou dificuldades de aprendizado. Também é importante relatar que não significa que a criança que tem crises convulsivas febris terá epilepsia. Esta chance é de cerca de 1%. No entanto, em casos de episódios repetitivos de convulsão febril, é recomendado procurar um neuropediatra para avaliar uso de medicação profilática.
Portanto, nada de se desesperar. É importante estar alinhado e com emocional e mental equilibrados para em casos como este não entrar em desespero e poder fornecer o melhor suporte para a criança.
A febre é um sintoma que representa um aviso do nosso organismo de que há um processo de defesa contra alguma agressão em andamento. É considerada febre uma temperatura maior que 37,7°C.
Muitas vezes os pais já medicam seus filhos até sem medirem a temperatura, apenas pelo fato de os pequenos estarem um pouco mais quentinhos. Muitos justificam o abuso da medicação pelo medo da convulsão febril.
Mas não há motivo para desespero. A febre nada mais é do que a tentativa de defesa do corpo contra algum agente infeccioso. Medicar precocemente com antitérmicos aborta a resposta natural do corpo contra o que está fazendo mal, podendo abrir espaço para a piora do quadro.
Uma criança febril pode ficar mais amuada, alimentar-se mal, tomar pouco líquido e, assim, ter uma interferência negativa na evolução de sua doença.
O ideal é dar suporte para a criança ficar confortável e, em casos de aumento expressivo da temperatura, iniciar a medicação.
A febre é apenas um indicativo de um processo em andamento e esse sim deve ser pesquisado, diagnosticado e tratado. Com a evolução e resolução desse quadro, a febre, juntamente com todos os outros sintomas, irá ceder.
Mas e a tão temida convulsão febril?
Trata-se de um tipo de convulsão generalizada que acontece durante um episódio de febre, com sintomas de perda da consciência, movimentação descontrolada nos braços e pernas, virada dos olhos para cima e dificuldade de respiração, que costuma durar poucos minutos e tem resolução espontânea. Ocorre sempre em crianças pequenas, de 6 meses a 6 anos de idade, associadas a alguma infecção, como resposta do cérebro desta criança à condição e à velocidade de elevação da temperatura corporal. É importante ressaltar que o quadro pode ocorrer com febre de qualquer magnitude, desde as mais baixinhas até as mais altas. Uma febre mais alta NÃO representa maior risco de convulsão febril, ok?
Mesmo falando e orientando pais e familiares sobre a crise de convulsão febril, os sintomas apresentados pela criança podem ser desesperadores para quem os presencia.
O que fazer durante a convulsão?
A primeira coisa é manter a calma, deitar a criança e apoiar sua cabeça numa superfície macia, virando a cabeça para o lado, para que a saliva ou alguma secreção saia pela boca naturalmente durante o ataque, e não obstrua a sua respiração. Se puder, peça a alguém ou você mesmo conte o tempo que durará a crise. Esta é uma importante informação para o médico.
Atenção: nada de tentar baixar a febre no momento da crise! Tentar dar remédio para febre pela boca da criança durante o ataque pode piorar a situação, causar engasgo ou aspiração, levando até a pneumonias.
Depois do término da crise, orienta-se ligar para o pediatra para avisar o ocorrido. Em casos de primeira convulsão febril ou quando não se conhece a causa da febre, recomenda-se a ida até o hospital para um exame médico detalhado, a fim de verificar o que causou a febre e tratar este foco o quanto antes.
O que pode acontecer com uma criança com convulsões febris?
Na maioria das vezes, NADA!!!! Apesar do que se aparenta, este tipo de crise é muito benigna, e a maioria absoluta dos pacientes acometidos não terá nenhuma lesão cerebral, retardo de desenvolvimento ou dificuldades de aprendizado. Também é importante relatar que não significa que a criança que tem crises convulsivas febris terá epilepsia. Esta chance é de cerca de 1%. No entanto, em casos de episódios repetitivos de convulsão febril, é recomendado procurar um neuropediatra para avaliar uso de medicação profilática.
Portanto, nada de se desesperar. É importante estar alinhado e com emocional e mental equilibrados para em casos como este não entrar em desespero e poder fornecer o melhor suporte para a criança.